Exposição oferece “uma jornada imersiva no universo fascinante do cérebro humano e nas patologias que envolvem um órgão tão complexo”, afirma a vice-reitora para a Cultura e Museus Fátima Vieira. Ao longo de três salas temáticas, “Histórias para salvar” percorre doenças neurológicas, o trabalho do Banco Português de Cérebros e a arte que se inspira nas ciências médicas.
Dezenas de cérebros doados para o estudo científico vão estar expostos – com textos, vídeos e obras de arte – na Casa Comum da Reitoria da Universidade do Porto, entre 26 de fevereiro e 3 de maio. “Histórias para Salvar – 10 Anos do Banco Português de Cérebros” é uma exposição que a vice-reitora para Cultura e Museus, Fátima Vieira, descreve como “uma experiência educativa, reflexiva e artística sobre doenças neurológicas que testemunha a importância da atividade desenvolvida pelo Banco Português de Cérebros” (ver cartaz da exposição em anexo).
São três salas que convidam os visitantes a mergulhar na complexidade do cérebro humano, nas suas doenças e no trabalho científico e artístico que emerge do seu estudo, a partir das 140 doações de tecido cerebral de indivíduos com diferentes doenças neurológicas que constituem o Banco Português de Cérebros. “Nesta exposição o discurso científico e o discurso artístico são colocados lado a lado para a exploração e discussão da complexidade do cérebro e das doenças que o afetam e impactam a vida dos indivíduos e das suas famílias”, afirma Fátima Vieira. “São três salas onde se apresentam dados científicos e avanços médicos, mas também uma interpretação artística, pessoal e sensível de temas que envolvem o cérebro, a memória e a doença, proporcionando ao público uma compreensão mais profunda e humanizada deste tema”.