Estudo “Impacto da Depressão em Portugal”
A FamiliarMente – Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas Com Experiência de Doença Mental – está a promover o estudo “Impacto da Depressão em Portugal” para avaliar o impacto social, económico e emocional da depressão em Portugal. Este estudo procura recolher dados para avaliar não apenas os aspetos clínicos da doença, mas também os seus efeitos na qualidade de vida, na vida profissional e no bem-estar geral dos doentes e dos seus cuidadores. O questionário, disponível online, é anónimo e confidencial.
Pretende-se, com base na informação recolhida, contribuir para melhoria dos cuidados de saúde e suporte disponibilizados às pessoas que vivem com esta condição. O questionário aborda aspetos como a situação familiar, profissional e social e o impacto da doença nas atividades diárias, e o acesso aos cuidados de saúde.
“Em Portugal, estima-se que 10% da população sofre de depressão e o estigma que ainda enfrentam as pessoas que vivem com a doença leva, muitas vezes, ao silêncio, resultando numa escassez significativa de dados e informações sobre a doença”, refere Joaquina Castelão, presidente da FamiliarMente. “Com este estudo pretendemos conhecer a realidade de quem vive com depressão e, assim, poder contribuir para políticas que melhor respondam às necessidades e desafios desta comunidade”, acrescenta.
Questionário para doentes:
Questionário para cuidadores:
O estudo “Impacto da Depressão em Portugal” é conduzido pela MOAI Consulting e apoiado pela Johnson & Johnson Innovative Medicine.
Acerca de FamiliarMente
A FamiliarMente – Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas Com Experiência de Doença Mental é uma Federação de âmbito nacional, constituída em 31 Marco 2015, por Associações de Famílias de Pessoas com Doença Mental sedeadas em várias regiões do país. Tem como principais objetivos: Representar e dar voz às famílias; defender os seus direitos e legítimos interesses; contribuir para a melhoria da qualidade de vida, saúde e bem-estar, das próprias e dos familiares com doença mental; promover e defender o acesso e equidade aos cuidados de saúde mental de proximidade; combater o estigma associado à doença mental; promover o movimento associativo das famílias e a sua participação em saúde; promover a literacia em saúde e as boas práticas reconhecidas a nível nacional e internacional. Integra órgãos consultivos da área da saúde, de nível nacional e regional e internacionalmente, é membro da European Federation of Associations of Families of People with Mental Illness (EUFAMI).
