Entre os dias 22 e 25 de maio, Coimbra será palco do 31.º Congresso Nacional de Medicina Interna (CNMI), que decorrerá no Convento de São Francisco. A reunião magna dos internistas, com mais de dois mil Internistas, terá como lema “Uma lição de futuro e tradição” e será organizada pelo Serviço de Medicina Interna da Unidade Local de Saúde de Coimbra.

A sessão de abertura, no dia 22 de maio pelas 17h15, conta com a presença de Faustino Ferreira (Presidente do Colégio da Especialidade de Medicina Interna), Carlos Cortes (Bastonário da OM), José Manuel Silva (Presidente da Câmara de Coimbra) e Ricardo Gómez Huelgas (Presidente da EFIM).

Lèlita Santos, presidente do congresso, clarifica a sua intenção de deixar mais um marco significativo na história dos congressos da SPMI: “Contamos com a presença de todos os Internistas em Coimbra para fazer do 31.º CNMI mais um marco na história dos congressos da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), promovendo a partilha de conhecimento científico que visa essencialmente a melhor prestação de cuidados aos nossos doentes e a valorização do papel cada vez mais fundamental dos Internistas no Serviço Nacional de Saúde (SNS)“.

A atratividade da especialidade é um problema atual que tem merecido a atenção da SPMI e vai estar em destaque neste 31º CNMI. “A Medicina Interna é uma especialidade essencial para o funcionamento dos hospitais. No entanto, devido à deterioração das condições de trabalho, nos últimos três anos, ficaram 240 vagas por preencher. Há, inclusive, hospitais que não recebem nenhum interno há três anos. Como tal, é fundamental retomar a atratividade da especialidade”, afirma Luís Duarte Costa, Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI).

Durante os quatro dias do evento os participantes poderão assistir a conferências, debates e mesas-redondas sobre temas como: consentimento informado e limites da autonomia do idoso; transversalidade das doenças respiratórias; abordagem das citopenias; novos desafios da obesidade; síndromes de dor crónica; desafios na doença hepática; neuropatia periférica em doenças sistémicas, farmocogenética e medicina personalizada; manifestações cutâneas das doenças imunomediadas; hospitalização domiciliária; sarcopenia; multidisciplinariedade da doença renal; a grávida na urgência; desafios na gestão das comorbilidades no idoso com artrite reumatoide; atualidade da edição médica em Portugal; wearable tecnology na prática clínica; insuficiência cardíaca e turismo de saúde em Portugal.