A Royal Canin apresenta os dados do seu mais recente estudo sobre hábitos alimentares, excesso de peso e obesidade em oito países, incluindo Portugal e Espanha.
● Mais de 49% dos tutores portugueses inquiridos alimentam os seus animais com restos da sua própria comida, sendo que 43% o fazem porque acreditam que os animais gostam.
● 22% dos tutores admitem não saber o que significa um peso saudável nem as consequências da sua ausência.
● 68% dos médicos veterinários observam um aumento da obesidade em gatos e cães nos últimos anos.
A alimentação de gatos e cães é essencial para a sua saúde e bemestar, influenciando diretamente a incidência do excesso de peso e a obesidade. Neste contexto, e por ocasião do Dia Mundial da Nutrição, a Royal Canin divulga os resultados para Portugal do seu último estudo sobre hábitos alimentares, excesso de peso e obesidade, apresentado no âmbito do Vet Symposium 2025 e no qual participaram médicos veterinários e cuidadores de gatos e cães. Com base nos resultados, foi lançada uma campanha de sensibilização sobre o tema.
O estudo revela que cerca de 40% dos gatos e cães apresentam excesso de peso ou obesidade, e mais de 40% dos médicos veterinários inquiridos acreditam que os tutores não reconhecem
devidamente os riscos associados a esta condição, frequentemente ligada a outras patologias.
Sobrealimentação: a principal causa
Quando questionados sobre as razões para o aumento de peso nos animais, 43% dos tutores apontam a sobrealimentação e 41% a falta de exercício, ambos reflexos de um estilo de vida mais sedentário. Uma prática comum é dar restos de comida humana aos animais — hábito assumido por 47% dos tutores espanhóis e 49% dos portugueses —, motivado pelo carinho (28%) ou por considerarem os animais membros da família (37%). Contudo, manter um peso saudável não é tarefa fácil: 48% apontam a falta de exercício, 25% a dificuldade de toda a família seguir as recomendações, e 18% referem que os animais pedem comida com frequência.
Falta de informação e fontes pouco fiáveis
Apesar da grande quantidade de informação disponível sobre nutrição animal, nem toda é cientificamente rigorosa. No caso do excesso de peso, 21% dos médicos veterinários referem que esta desinformação dificulta a comunicação com os tutores, afetando negativamente a saúde dos animais.
Do lado dos tutores, 22% admitem não ter conhecimentos suficientes para compreender o que significa um peso saudável. A principal fonte de informação continua a ser o médico veterinário (66%), mas também se recorre às redes sociais (13%) e a amigos ou familiares (13%).
Um problema de saúde onde o papel do tutor é essencial
Para 84% dos médicos veterinários espanhóis e 76% dos portugueses, a obesidade em cães e gatos tem aumentado nos últimos anos. A sensibilização continua a ser crucial, já que 38% dos
tutores não reconhecem que exista um problema e 30% não seguem os conselhos profissionais.
Manter um peso adequado é vital para a saúde e longevidade dos animais de companhia. Um peso excessivo pode levar a outras doenças e reduzir a esperança de vida. Por isso, é fundamental adotar desde cedo hábitos saudáveis: alimentação adequada, controlo da porção diária e exercício regular.
É importante lembrar que, embora façam parte da família, gatos e cães têm necessidades nutricionais diferentes das nossas. Devemos confiar na orientação de profissionais e basear-nos em evidência científica, como a da WSAVA (Associação Mundial de Veterinária de Animais de Companhia), evitando mitos ou experiências pessoais.
Diferenças entre regiões
O estudo também analisa variações regionais em Portugal. O Algarve (72%) e a Beira Litoral (74%) são as regiões onde mais se alimentam os animais com restos de comida humana. Em
contraste, na Madeira e nos Açores, esta prática é seguida por cerca de 55% dos tutores.
Curiosamente, os portuenses e os habitantes de Coimbra são os que mais recorrem às redes sociais para se informarem sobre nutrição animal (12%). Por outro lado, os tutores de Lisboa
(79%), Vila Nova de Gaia (85%) e Setúbal (81%) confiam mais nos seus médicos veterinários.
A nível nacional, a sobrealimentação é apontada como principal causa do excesso de peso, seguida da falta de exercício, refletindo um estilo de vida cada vez mais inativo.
Outros fatores variam por região: a desinformação é mais destacada no Alentejo (29%), Beira Alta (25%) e Minho (21%). Nessas mesmas regiões, cerca de 20% dos tutores afirmam ter
dificuldade em compreender a linguagem científica relacionada com os cuidados aos animais.
Isto reforça a importância de uma comunicação clara por parte dos profissionais. O estudo também revela que, em todas as regiões, mais de um terço dos tutores não consegue resistir quando o animal pede comida. A falta de compromisso familiar para seguir recomendações nutricionais é uma das principais barreiras, sobretudo na Estremadura (28%) e no Douro Litoral (29%). Apesar de ser difícil resistir aos pedidos, é essencial pensar no bem-estar a longo prazo dos nossos animais de companhia.
Sobre o estudo de excesso de peso da ROYAL CANIN®
Foram inquiridos 14.016 tutores adultos de gatos e cães e 1.750 médicos veterinários pela Censuswide, entre 14 e 21 de março de 2025, em oito países: Reino Unido, França, China, Índia, México, Espanha, Portugal e Brasil.
Sobre a ROYAL CANIN®
A ROYAL CANIN®, pertencente ao grupo Mars, Incorporated, é líder mundial em saúde através da nutrição para gatos e cães. Fundada em 1968 pelo médico veterinário francês Dr. Jean Cathary, a marca desenvolve soluções nutricionais científicas e precisas, disponíveis em lojas especializadas e clínicas veterinárias.
A empresa trabalha lado a lado com profissionais do setor — médico veterinários, criadores e especialistas — para colocar sempre as necessidades nutricionais dos animais no centro da sua
inovação. Cada fórmula é adaptada à idade, tamanho, raça e nível de atividade de cada animal.
A ROYAL CANIN® cria valor não apenas para os animais, mas também para as pessoas e o planeta, promovendo um ecossistema equilibrado, investindo na autonomia dos seus colaboradores e construindo parcerias duradouras, com vista a um futuro sustentável para todos.
Nota: Todas as estatísticas referentes a Portugal foram adaptadas com base nos dados do estudo apresentado, garantindo a correspondência com a realidade nacional.