30 de outubro | 14h30 | ISCTE (Lisboa)

Há 50 anos, centenas de jovens médicos recém-formados pegaram na mala e partiram para o interior do país. Foram levar cuidados de saúde onde quase não havia médicos nem centros de saúde. Essa experiência — o Serviço Médico na Periferia (SMP) — viria a marcar uma geração e a abrir caminho ao futuro Serviço Nacional de Saúde.

Para celebrar meio século desta verdadeira revolução silenciosa, a Fundação para a Saúde – SNS promove, no próximo dia 30 de outubro, uma sessão pública no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, dedicada ao tema “SMP: o tempo e o modo”.

A abertura contará com Maria de Lurdes Rodrigues, Reitora do ISCTE, e Patrícia Barbosa, Presidente do Conselho de Administração da Fundação para a Saúde.

O primeiro painel, moderado por Ana Jorge, reunirá Raquel Varela, Marta Cerqueira, Joana Azevedo Viana, António Correia de Campos e Constantino Sakellarides, que trarão diferentes perspetivas sobre a importância do SMP entre 1974 e 1982.

A segunda parte da sessão, dedicada a “Aprendizagens, mudanças e novas perspetivas”, será moderada por Victor Ramos e contará com as intervenções de José Gameiro, António Cardoso Ferreira e Leonor Quelhas Pinto, refletindo sobre o legado do SMP e os desafios futuros da saúde pública.

O encerramento estará a cargo de Maria de Belém Roseira e do Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.

Criado em 1975, o SMP representou uma verdadeira revolução na forma como o país cuidava das suas populações mais isoladas, levando jovens médicos recém-formados a trabalhar nos territórios do interior e nas zonas mais carenciadas do país. Meio século depois, a Fundação para a Saúde convida antigos participantes, investigadores e cidadãos a refletirem sobre o impacto dessa iniciativa pioneira e o que ela ensina às novas gerações de profissionais de saúde.

A sessão terá lugar no dia 30 de outubro, a partir das 14h30, no ISCTE, em Lisboa.