Ordem dos Médicos (OM), as Escolas Médicas Portuguesas (EMP) e as Sociedades Científicas Médicas (SCM) constituíram o primeiro Fórum Técnico-Científico Médico (ForTeM) em Portugal.

O principal objetivo deste fórum, que resulta de uma iniciativa da Ordem dos Médicos, é promover maior articulação e partilha de conhecimento entre cerca de 170 organismos médicos, colégios de especialidade, sub-especialidades e competências da OM, EMP e SCM, com vista à melhoria e qualificação do ensino, formação, investigação e prestação de cuidados de saúde e prática médica.

O fórum vai também incentivar e melhorar a produção científica sobre as diferentes especialidades médicas e promover, em iniciativas conjuntas, informação médica tendo em vista a educação para a saúde junto da população.

O ForTeM junta, pela primeira vez, numa única plataforma as organizações médicas de cariz técnico-científico que mais fomentam e divulgam a ciência e o conhecimento médico em Portugal.

“Esta será a maior plataforma de organizações técnico-científicas na área da saúde, um fórum de reflexão que irá trazer novos contributos para o futuro da Saúde e da Medicina”, refere, Carlos Cortes, bastonário da Ordem dos Médicos.

“Ao promover estas sinergias, a Ordem dos Médicos reforça, assim, ao mais alto nível, o seu contributo para o desenvolvimento da ciência, da medicina e da formação médica no país e defende o Ato Médico”, conclui Carlos Cortes.

“A criação do ForTeM representa um passo significativo para as Escolas Médicas, reforçando a colaboração e o intercâmbio de conhecimento técnico-científico que são cruciais para a excelência na formação médica”, afirma Helena Canhão, presidente do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas.

“Esta é a maior assembleia multidisciplinar Médica algum dia criada, com total liberdade de propostas, partilha e discussão. É da sinergia que nascem novas ideias, e que estas adquirem a autoridade de toda uma comunidade científica. A evolução da medicina e da cirurgia assenta em conhecimentos, metodologias e forças que, porventura, já existem, mas que só partilhados entre distintos saberes poderão vir a ter novos usos e novos desenvolvimentos,” destaca Luís Abranches Monteiro, presidente da Mesa da Assembleia da Associação Portuguesa de Urologia.