9 e 10 de maio | Congresso Internacional em Gestão de Saúde | Paredes

Grande desafio e mudança no paradigma atual estará em debate com a participação de 500 profissionais de saúde.

Repensar a gestão em saúde é um grande desafio em Portugal e que estará em debate no II Health Management Administration Congress, que se realiza a 9 e 10 de maio no Centro Cultural de Paredes.

Organizado pela CESPU, este congresso internacional conta com inúmeros especialistas e profissionais na área da saúde, assim como gestores públicos e privados. Entre os conferencistas estará a diretora-geral da Saúde, Rita Sá Machado (na abertura, a 9 de maio), o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, Óscar Gaspar, o antigo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, o Almirante Henrique Gouveia e Melo, antigo Chefe do Estado-Maior da Armada (dia 9, às 16h30, numa sessão sobre saúde global), entre muitos outros.

Estão também confirmadas as presenças de Mary Witkowskique tem estudado a prestação de cuidados baseados em valor na Harvard Business School, de Jacque Mallender, economista especializada nas áreas das políticas públicas e saúde internacional com trabalho desenvolvido na Europa, América, Médio Oriente e África, e de Luís Sambo, que foi Diretor Regional da OMS para África e Presidente do Comité de Acreditação da Federação Mundial do Ensino da Medicina.

Entre os temas abordados estão as tecnologias emergentes na saúde, gestão de recursos humanos em tempos de crise, e novas estratégias para otimizar a eficiência dos sistemas de saúde.

“O Congresso tem três objetivos essenciais que procuram responder aos desafios estratégicos da saúde. Por um lado, discutir e repensar os sistemas de saúde numa perspetiva de sustentabilidade. Depois, debater como é que nos podemos financiar estes sistemas baseando-nos em valor. E, por último, abordar a componente digital, a inteligência artificial, que nos pode ajudar a sinalizar situações e perfis de doentes e levar a uma atuação preventiva”, descreve Nuno Araújo, da comissão científica e organizadora do congresso.

Para o professor do Instituto Politécnico da Saúde Norte da CESPU, “estamos a perder tempo a discutir onde é que o acesso das pessoas à saúde pode ser concretizado, quando o essencial é garantir que elas têm acesso. Precisamos de resultados clínicos que traduzam valor para as pessoas. Temos de financiar e investir baseado nesse impacto e não na lógica de volume ou produção. Precisamos de garantir as ações necessárias para a sustentabilidade deste serviço.” A resposta, que estará no centro das discussões durante congresso, é a prestação de cuidados baseados em valor.

Nuno Araújo, assim como outros conferencistas, estão disponíveis para entrevista. Consulte o programa aqui.