• 50% dos inquiridos compra produtos farmacêuticos todos os meses. 
  • 70% dos consumidores confia nos produtos vendidos em farmácia, seja por recomendação médica ou farmacêutica. 
  • 56% dos inquiridos verifica sempre a data de validade e a bula antes de tomar medicamentos. 

Num tempo marcado pela proliferação de informações nas redes sociais e pelo crescimento do comércio online, os portugueses continuam a confiar no espaço físico da farmácia e nos seus profissionais como fonte credível de aconselhamento e aquisição de produtos de saúde.O setor farmacêutico continua a cultivar uma relação de proximidade, rigor e credibilidade, reforçando hábitos de consumo responsáveis e informados. 

De acordo com os dados recolhidos no novo estudo realizado pelo Produto do Ano, quase metade dos inquiridos (50%) compra produtos farmacêuticos todos os meses, enquanto 25% fá-lo apenas quando necessário. 18% dos inquiridos compra quinzenalmente.  

A confiança nos produtos vendidos em farmácia é elevada, com uma média de 4,43 (numa escala de 1 a 5 – onde 1 significa “Nenhuma confiança” e 5 “Total confiança”), e assenta essencialmente na recomendação médica ou farmacêutica, fator apontado por 70% dos inquiridos como determinante na escolha. Seguem-se a certificação por entidades reguladoras (13%) e o preço acessível (8%).  

No que diz respeito aos hábitos de consumo consciente, 56% dos inquiridos afirmou verificar sempre a data de validade e a bula antes de tomar medicamentos. 35% assuem que apenas às vezes, enquanto 9% admite fazê-lo raramente. 

A opinião sobre a fiscalização e controlo de qualidade dos produtos farmacêuticos é globalmente positiva: 43% considera-a muito rigorosa e eficaz e 42% reconhece rigor, embora com margem de melhoria. Apenas 4% avalia o controlo como pouco rigoroso.

Fonte:  

O estudo, da responsabilidade do Produto do Ano, foi realizado entre 07 de abril e 02 de maio de 2025, contando com um total de 811 respostas. A maioria dos inquiridos situa-se nas faixas etárias dos 35-44 anos (23%) e dos 18-25 anos (17%), com representação também significativa entre os 44-54 (18%) e 55-64 anos (17%). A faixa dos mais de 65 anos representa 14%.