A criação de uma escola de Gestão em Saúde é um dos projetos a implementar pela direção da CESPU nos próximos quatro anos e que terá ramificações noutros países, nomeadamente da América Latina. A ambição da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU) é continuar o seu percurso de internacionalização enquanto responde às necessidades atuais e futuras dos profissionais da área da saúde.
A CESPU Health Business School vai ficar sedeada em Guimarães, no espaço da Aliança Universitária para o Desenvolvimento e Inovação em Saúde (AUDIS), de que a CESPU é uma das fundadoras. Esta escola de gestão é uma porta aberta ao mundo, através das parcerias já assinadas com universidades no Peru e no Brasil. “Este é um projeto que visa formar líderes em gestão em saúde, contando com parcerias globais”, considera António Almeida Dias, que esta sexta-feira, 11 de abril, toma posse para um novo mandato de quatro anos enquanto presidente do Conselho de Administração da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU).
De acordo com o projeto que delineou para 2025-2028, a CESPU vai diversificar e robustecer a formação nas áreas da saúde para responder às necessidades atuais. Através da criação de novos cursos em áreas emergentes (como bioinformática, neurociência, gestão em saúde, biotecnologia, medicina digital, inteligência artificial), da acreditação de doutoramentos de escala europeia, da criação de cursos bilingues e da oferta de microcredenciações que fomentam a formação e atualização contínua, a CESPU pretende contribuir para combater o défice de 10 milhões de profissionais de saúde até 2030 previsto pela Organização Mundial da Saúde.
“A CESPU ambiciona ser reconhecida nacional e internacionalmente como uma instituição de referência na formação em saúde”, compromete-se António Almeida Dias, que preside à CESPU desde 1999. A CESPU, que já está presente em três continentes, tem a ambição de continuar a expandir-se e promover mais parcerias em mercados estratégicos com o objetivo de “desenvolvimento de um ecossistema internacional de colaboração” que responda aos desafios demográficos e de défice de profissionais de saúde que se colocam em todo o mundo. Por isso, pretende “consolidar a posição em Angola, Brasil, Marrocos, Peru, México, Espanha e Itália, e iniciar novos projetos noutras regiões de interesse”, lê-se no mesmo documento.
“Acreditamos que a educação e a ciência são motores do desenvolvimento humano, e que juntas impulsionam a inovação e o progresso”, refere o presidente do conselho de Administração da CESPU que defende igualmente a intensificação da cooperação público-privada no desenvolvimento de projetos de saúde, educação, investigação e inovação.