No dia 15 de maio a Nuvem Vitória comemora um ano de histórias no Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO), onde tem vindo a transformar a hora de dormir das crianças internadas através da leitura de histórias de embalar.
A Nuvem Vitória é uma associação fundada em 2016 e reconhecida como IPSS, que reúne mais de 1300 voluntários e que, todas as noites contam histórias de embalar a crianças que estão internadas em hospitais.
Desde 2024, a equipa da Nuvem Vitória de Lisboa, que já conta com 300 voluntários, tem estado presente todas as noites, entre 20h e as 22h, na unidade pediátrica do IPO Lisboa, para levar momentos de conforto, imaginação e tranquilidade às crianças ali internadas – e às suas famílias.
Ao longo deste primeiro ano já foram contadas mais de 1.700 histórias, o que corresponde a 484 horas de voluntariado e um impacto em 1.216 internamentos,
o que contribui para o bem-estar emocional e preservação da higiene do sono das crianças e adolescentes.
“Os momentos de leitura proporcionados pelos voluntários da Nuvem Vitória – com as suas t-shirts azuis e sacos de pano com livros – já fazem parte da rotina do final do dia no 7º piso, de segunda a sexta-feira. Sem dúvida que contribuem para a humanização dos cuidados, promovendo uma componente de bem-estar e tranquilidade para crianças e pais. Em ambiente hospitalar é como um suplemento de boa disposição que nós agradecemos”, afirma Ana Lacerda, Diretora do Serviço de Pediatria do IPO Lisboa.
Fernanda Freitas, Fundadora da Nuvem Vitória, sublinha a importância destes momentos e realça ainda que “estes são os dados do primeiro aniversário da parceria com o IPO Lisboa, que arrancou especificamente no Dia Mundial da Família já que trabalhamos para todos: a criança não está internada sozinha e toda a família tem direito a um momento de bem-estar antes de dormir.” E remata salientando: “desde 2016 a nossa associação já contou mais 121 mil histórias a 83 mil crianças, internadas em 11 pediatrias do país o que corresponde a mais de 36 mil horas de leitura, numa ação alinhada com o propósito atual dos Ministérios da Saúde e da Cultura, de levar livros para dentro dos hospitais; não podíamos estar mais orgulhosos deste trabalho.”
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