Setembro | Mês de Sensibilização para os Cancros do Sangue
No âmbito do Mês de Sensibilização para os Cancros do Sangue, a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) lança a campanha ‘Existem palavras certas?’, integrada no projeto ‘O Sangue que há em mim’. Com o apoio da Johnson & Johnson Innovative Medicine, a iniciativa busca desconstruir estereótipos e promover uma comunicação mais consciente e respeitosa com pessoas que vivem com estas doenças.
“Mais do que sensibilizar, ‘O Sangue que há em mim’ é um apelo à empatia”, explica Manuel Abecasis, Presidente da APCL, “Queremos que as pessoas se coloquem no lugar de quem vive com um cancro do sangue e repensem a forma como comunicam. Acreditamos que a empatia e a escuta ativa são fundamentais para oferecer um apoio genuíno“.
”Na Johnson & Johnson Innovative Medicine consideramos fundamental reforçar a literacia sobre cancros do sangue. Ajudar todas as pessoas a saber comunicar com estes doentes é um contributo muito relevante e por isso nos juntámos à APCL nesta campanha”, afirmou João Maria Condeixa, Diretor de external affairs da Johnson & Johnson Innovative Medicine Portugal.
O diagnóstico de uma doença hemato-oncológica frequentemente gera desconforto e incerteza, tanto para o doente como para quem o rodeia. A campanha da APCL questiona se existem palavras certas e desafia os padrões de linguagem e comportamentais que, muitas vezes, criam barreiras na comunicação. A campanha ganha vida através de fotografias e vídeos emocionantes com 19 doentes que partilham as suas experiências. Estes testemunhos reais e inspiradores humanizam a campanha e ilustram os desafios enfrentados por quem vive com a doença.
A campanha reconhece que ainda existem lacunas na compreensão das necessidades de quem enfrenta um diagnóstico oncológico. Ao defender uma comunicação mais empática e informada, a iniciativa busca fortalecer os cuidados, proporcionando aos doentes não apenas o melhor tratamento médico, mas também apoio emocional para enfrentar a doença.
Ao partilhar estas experiências pessoais, a APCL espera criar um espaço de reflexão e diálogo sobre a forma como cada um se relaciona com aqueles que enfrentam o cancro, incentivando uma maior compreensão e apoio mútuo em tempos difíceis.